Z - Notícias em geral (ver descrição)
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Z - Notícias em geral (ver descrição)
Notícias em geral (não relacionas a um animal em específico, ou relacionadas à natureza em geral).
Re: Z - Notícias em geral (ver descrição)
http://dsc.discovery.com/show-news/giant-squid-captured-on-video-for-first-time.html#mkcpgn=fbdsc17
Finalmente foram feitas imagens de uma lula gigante viva e em seu habitat natural. A façanha foi realizada pela equipe do Discovery e as imagens irão ao ar no especial "Monster squid: the giant is real", que deverá ser exibido dia 27 do mês que vem ( janeiro de 2013).
É um grande achado para a biologia, como o próprio site comenta, é uma espécie de santo graal para a história dos vídeos naturais. Eu vou aguardar ansiosamente.
Finalmente foram feitas imagens de uma lula gigante viva e em seu habitat natural. A façanha foi realizada pela equipe do Discovery e as imagens irão ao ar no especial "Monster squid: the giant is real", que deverá ser exibido dia 27 do mês que vem ( janeiro de 2013).
É um grande achado para a biologia, como o próprio site comenta, é uma espécie de santo graal para a história dos vídeos naturais. Eu vou aguardar ansiosamente.
David- Mensagens : 77
Data de inscrição : 28/10/2011
Notícia de extrema IMPORTÂNCIA!!!
Resolução 457 do CONAMA… para quem ainda tem dúvidas
Algumas pessoas ainda parecem ter dúvidas sobre o significado da Resolução 457 do CONAMA, publicada na data de ontem no Diário Oficial da União (DOU).
Para esclarecer essas dúvidas, faço aqui breves considerações:
1 – A Resolução estimula o tráfico de animais silvestres? Por quê?
Sim, estimula e muito. A partir de agora, quem possuir animais silvestres de origem ilegal (oriundos do tráfico) poderá permanecer com os mesmos mediante a concessão de um TDAS (Termo de Depósito de Animais Silvestres) ou TGAS (Termo de Guarda de Animais Silvestres). Esses documentos poderão ser concedidos pelos órgãos ambientais, na impossibilidade de dar uma destinação ao animal apreendido.
Aqui cabem dois importantes e fundamentais alertas:
O Primeiro: não existem mais no Brasil espaços para destinar animais apreendidos. Isso é fato. Os Centros de Triagem (CETAS) do IBAMA, bem como zoológicos e demais centros, estão lotados de animais. Ou seja, a concessão desse documento será a regra e não a exceção.
O Segundo: observem que a Resolução deixa muito claro quem poderá dar esse “salvo conduto” para quem mantem animais ilegais em suas residências:
§6º – O TDAS poderá ser concedido pelos órgãos ambientais municipal, estadual ou federal.
Não estamos falando aqui apenas de um único órgão ambiental, e sim de quase seis mil municípios brasileiros, 26 estados e mais o Distrito Federal. Imaginem o que irá ocorrer nos rincões desse país.
2 – Qual a diferença entre TDAS e TGAS?
O Termo de Depósito (TDAS) será aplicado quando o animal (ou animais) estiver em posse do infrator. O Termo de Guarda (TGAS) será concedido quando uma pessoa se cadastrar junto a um órgão ambiental para receber um animal apreendido do tráfico.
Em ambos os casos trata-se de “legalizar” aquilo que tem origem ilegal, ou seja, tornar oficial a posse de um animal silvestre retirado indevidamente da natureza.
3 – Por que fizeram essa Resolução?
A principal alegação é que os órgãos de fiscalização não possuem mais espaços adequados para receber animais de origem ilegal. Como já exemplificado aqui mesmo nesse Blog, em outro artigo sobre o tema.
Numa visão objetiva: se fosse um carro roubado, ao invés de um animal, o DETRAN teria a opção de deixar o produto do roubo em posse do meliante, alegando que seus depósitos estão lotados. Ou melhor, o ladrão de carros poderia, seguindo a lógica da resolução, ficar com até 10 veículos oriundos do seu ato criminal.
É interessante observar ainda que o número de 10 animais “por CPF” ainda poderá ser ampliado de acordo com a decisão do agente que conceder o ”Salvo Conduto”:
§ 1º A ampliação do número de animais poderá ser concedida pelo órgão ambiental, mediante justificativa técnica.
Aqui, não há mais limite para o número de animais que poderão ficar em posse do cidadão no caso da concessão do TGAS.
4 – Quais as consequências da mesma?
As consequências serão muitas e serão graves.
A começar pela total fragilidade – para não dizer total impossibilidade – de se controlar a emissão desses Termos de Depósito e de Guarda. Outro fator importante e grave: a total inconsistência na identificação dos animais que ficarão com os infratores.
Um exemplo simples: um cidadão é pego com dois papagaios em sua casa. Recebe o TDAS e sua situação fica legal. Para garantir a identificação posterior daqueles papagaios, serão feitas 02 fotos:
c) fotografia do animal em, no mínimo, dois ângulos que permitam a identificação individual do espécime;
A questão é: fotos são inviáveis tecnicamente para se identificar animais, mesmo que o agente da fiscalização seja um exímio fotógrafo.
Dessa forma, o infrator poderá “doar” seus dois papagaios para o seu vizinho e, simplesmente colocar outros dois em seu lugar. O vizinho por sua vez, chama a fiscalização, se auto denuncia e recebe mais um TDAS e, assim, sucessivamente.
E o que fazer com os filhotes desses animais? Se forem casais irão se reproduzir. Se reproduzindo, qual será o destino deles?
Existem muitos outros questionamentos que poderiam ser feitos aqui, porém, penso ser mais importante fazer um chamado a todos que, nesse momento, lutam por um Brasil melhor:
LUTEM TAMBÉM CONTRA OS DESMANDOS AMBIENTAIS DESSA NAÇÃO! BASTA!
Algumas pessoas ainda parecem ter dúvidas sobre o significado da Resolução 457 do CONAMA, publicada na data de ontem no Diário Oficial da União (DOU).
Para esclarecer essas dúvidas, faço aqui breves considerações:
1 – A Resolução estimula o tráfico de animais silvestres? Por quê?
Sim, estimula e muito. A partir de agora, quem possuir animais silvestres de origem ilegal (oriundos do tráfico) poderá permanecer com os mesmos mediante a concessão de um TDAS (Termo de Depósito de Animais Silvestres) ou TGAS (Termo de Guarda de Animais Silvestres). Esses documentos poderão ser concedidos pelos órgãos ambientais, na impossibilidade de dar uma destinação ao animal apreendido.
Aqui cabem dois importantes e fundamentais alertas:
O Primeiro: não existem mais no Brasil espaços para destinar animais apreendidos. Isso é fato. Os Centros de Triagem (CETAS) do IBAMA, bem como zoológicos e demais centros, estão lotados de animais. Ou seja, a concessão desse documento será a regra e não a exceção.
O Segundo: observem que a Resolução deixa muito claro quem poderá dar esse “salvo conduto” para quem mantem animais ilegais em suas residências:
§6º – O TDAS poderá ser concedido pelos órgãos ambientais municipal, estadual ou federal.
Não estamos falando aqui apenas de um único órgão ambiental, e sim de quase seis mil municípios brasileiros, 26 estados e mais o Distrito Federal. Imaginem o que irá ocorrer nos rincões desse país.
2 – Qual a diferença entre TDAS e TGAS?
O Termo de Depósito (TDAS) será aplicado quando o animal (ou animais) estiver em posse do infrator. O Termo de Guarda (TGAS) será concedido quando uma pessoa se cadastrar junto a um órgão ambiental para receber um animal apreendido do tráfico.
Em ambos os casos trata-se de “legalizar” aquilo que tem origem ilegal, ou seja, tornar oficial a posse de um animal silvestre retirado indevidamente da natureza.
3 – Por que fizeram essa Resolução?
A principal alegação é que os órgãos de fiscalização não possuem mais espaços adequados para receber animais de origem ilegal. Como já exemplificado aqui mesmo nesse Blog, em outro artigo sobre o tema.
Numa visão objetiva: se fosse um carro roubado, ao invés de um animal, o DETRAN teria a opção de deixar o produto do roubo em posse do meliante, alegando que seus depósitos estão lotados. Ou melhor, o ladrão de carros poderia, seguindo a lógica da resolução, ficar com até 10 veículos oriundos do seu ato criminal.
É interessante observar ainda que o número de 10 animais “por CPF” ainda poderá ser ampliado de acordo com a decisão do agente que conceder o ”Salvo Conduto”:
§ 1º A ampliação do número de animais poderá ser concedida pelo órgão ambiental, mediante justificativa técnica.
Aqui, não há mais limite para o número de animais que poderão ficar em posse do cidadão no caso da concessão do TGAS.
4 – Quais as consequências da mesma?
As consequências serão muitas e serão graves.
A começar pela total fragilidade – para não dizer total impossibilidade – de se controlar a emissão desses Termos de Depósito e de Guarda. Outro fator importante e grave: a total inconsistência na identificação dos animais que ficarão com os infratores.
Um exemplo simples: um cidadão é pego com dois papagaios em sua casa. Recebe o TDAS e sua situação fica legal. Para garantir a identificação posterior daqueles papagaios, serão feitas 02 fotos:
c) fotografia do animal em, no mínimo, dois ângulos que permitam a identificação individual do espécime;
A questão é: fotos são inviáveis tecnicamente para se identificar animais, mesmo que o agente da fiscalização seja um exímio fotógrafo.
Dessa forma, o infrator poderá “doar” seus dois papagaios para o seu vizinho e, simplesmente colocar outros dois em seu lugar. O vizinho por sua vez, chama a fiscalização, se auto denuncia e recebe mais um TDAS e, assim, sucessivamente.
E o que fazer com os filhotes desses animais? Se forem casais irão se reproduzir. Se reproduzindo, qual será o destino deles?
Existem muitos outros questionamentos que poderiam ser feitos aqui, porém, penso ser mais importante fazer um chamado a todos que, nesse momento, lutam por um Brasil melhor:
LUTEM TAMBÉM CONTRA OS DESMANDOS AMBIENTAIS DESSA NAÇÃO! BASTA!
reptilesporosus- Mensagens : 811
Data de inscrição : 14/11/2011
Idade : 51
Localização : Campinas
Curso de conservação de carnívoros silvestres- IPC
Instituto Pró-Carnívoros abre inscrições para curso de conservação de carnívoros silvestres na Serra da Canastra
21/08/2013
O Instituto Pró-Carnívoros (IPC) está com inscrições abertas para o curso de Conservação de Carnívoros Silvestres, a ser realizado de 13 a 19 de outubro deste ano, na Serra da Canastra em Minas Gerais.
Instituto Pró-Carnívoros abre inscrições para curso de conservação de carnívoros silvestres na Serra da Canastra
Segundo os coordenadores do curso, os biólogos Rogério Cunha de Paula e Ricardo Boulhosa, “o objetivo é instruir qualquer interessado, independentemente de formação prévia, em conhecer as características, os hábitos e conflitos que envolvem o manejo e a conservação dos mamíferos carnívoros brasileiros”.
O curso será realizado no município de São Roque de Minas, na Serra da Canastra, em Minas Gerais. A localização permite o fácil acesso ao Parque Nacional da Serra da Canastra, onde é possível conhecer de perto os mamíferos carnívoros estudados, em especial o lobo-guará. Serão ministradas 62 horas de aula, divididas igualmente entre teóricas e práticas, e que abordarão os seguinte tópicos:
1. Introdução aos carnívoros
2. Problemas de conservação
3. Pesquisa e monitoramento de carnívoros
4. Métodos de pesquisa
5. Estratégias de conservação
6. Conflitos com carnívoros
7. Dimensões Humanas
8. Comunicação para a conservação
9. A fotografia como ferramenta para a conservação
Um dos diferenciais desse curso será o enfoque nos três últimos tópicos, que nos cursos anteriores foram estudados de forma breve. Dessa vez, o curso buscará aprofundar a importância da comunicação para divulgar e manter o trabalho de pesquisa e conservação. A área de Dimensões Humanas trabalha com ferramentas que auxiliam a compreensão do impacto do conflito entre mamíferos carnívoros e seres humanos, e permitem, entre outras coisas, a desconstrução de preconceitos que estimulam a caça e o extermínio dos animais devido a crendices ou costumes. A desconstrução desses conceitos também promove formas de aprendizado que visam reduzir, e lidar com, os conflitos ainda existentes. Por exemplo, a comunicação e a fotografia para conservação facilitam a produção de registros sobre os trabalhos de conservação e pesquisa realizados por biólogos; essas ferramentas permitem a divulgação do trabalho por meio de redes sociais e outros veículos de comunicação, e auxiliam a propagação de informação para conscientizar a população.
Estão confirmadas a participação dos seguintes palestrantes: Adriano Gambarini, fotógrafo da National Geographic; Flávio Rodrigues, biólogo mestre e doutor em Ecologia pela Unicamp e professor da UFMG; Kátia Ferraz, professora do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP e doutora em Ecologia de Agroecossistemas pela USP; Ricardo Boulhosa, biólogo mestre em Ecologia Aplicada e Conservação pela Universidade de East Anglia (RU) e coordenador do IPC; Rogério Cunha de Paula, biólogo coordenador do projeto Lobos da Canastra; e Silvio Marchini, biólogo doutor em Conservação da Vida Silvestre pela Universidade de Oxford (RU).
Estão disponíveis apenas 20 vagas, que serão preenchidas por ordem de inscrição e pagamento da taxa de R$ 2.000,00 (dois mil reais), que podem ser divididos em até três parcelas. O custo abrange a estada de sete dias no Hotel Chapadão da Canastra, três refeições diárias completas, emissão do certificado de conclusão, e traslado/entrada no Parque Nacional da Serra da Canastra. O valor arrecadado será destinado ao projeto Lobo da Canastra.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4411-6966 , pelo e-mail procarnivoros@procarnivoros.org.br ou no site do Instituto Pró-Carnívoros: www.procarnivoros.org.br
21/08/2013
O Instituto Pró-Carnívoros (IPC) está com inscrições abertas para o curso de Conservação de Carnívoros Silvestres, a ser realizado de 13 a 19 de outubro deste ano, na Serra da Canastra em Minas Gerais.
Instituto Pró-Carnívoros abre inscrições para curso de conservação de carnívoros silvestres na Serra da Canastra
Segundo os coordenadores do curso, os biólogos Rogério Cunha de Paula e Ricardo Boulhosa, “o objetivo é instruir qualquer interessado, independentemente de formação prévia, em conhecer as características, os hábitos e conflitos que envolvem o manejo e a conservação dos mamíferos carnívoros brasileiros”.
O curso será realizado no município de São Roque de Minas, na Serra da Canastra, em Minas Gerais. A localização permite o fácil acesso ao Parque Nacional da Serra da Canastra, onde é possível conhecer de perto os mamíferos carnívoros estudados, em especial o lobo-guará. Serão ministradas 62 horas de aula, divididas igualmente entre teóricas e práticas, e que abordarão os seguinte tópicos:
1. Introdução aos carnívoros
2. Problemas de conservação
3. Pesquisa e monitoramento de carnívoros
4. Métodos de pesquisa
5. Estratégias de conservação
6. Conflitos com carnívoros
7. Dimensões Humanas
8. Comunicação para a conservação
9. A fotografia como ferramenta para a conservação
Um dos diferenciais desse curso será o enfoque nos três últimos tópicos, que nos cursos anteriores foram estudados de forma breve. Dessa vez, o curso buscará aprofundar a importância da comunicação para divulgar e manter o trabalho de pesquisa e conservação. A área de Dimensões Humanas trabalha com ferramentas que auxiliam a compreensão do impacto do conflito entre mamíferos carnívoros e seres humanos, e permitem, entre outras coisas, a desconstrução de preconceitos que estimulam a caça e o extermínio dos animais devido a crendices ou costumes. A desconstrução desses conceitos também promove formas de aprendizado que visam reduzir, e lidar com, os conflitos ainda existentes. Por exemplo, a comunicação e a fotografia para conservação facilitam a produção de registros sobre os trabalhos de conservação e pesquisa realizados por biólogos; essas ferramentas permitem a divulgação do trabalho por meio de redes sociais e outros veículos de comunicação, e auxiliam a propagação de informação para conscientizar a população.
Estão confirmadas a participação dos seguintes palestrantes: Adriano Gambarini, fotógrafo da National Geographic; Flávio Rodrigues, biólogo mestre e doutor em Ecologia pela Unicamp e professor da UFMG; Kátia Ferraz, professora do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP e doutora em Ecologia de Agroecossistemas pela USP; Ricardo Boulhosa, biólogo mestre em Ecologia Aplicada e Conservação pela Universidade de East Anglia (RU) e coordenador do IPC; Rogério Cunha de Paula, biólogo coordenador do projeto Lobos da Canastra; e Silvio Marchini, biólogo doutor em Conservação da Vida Silvestre pela Universidade de Oxford (RU).
Estão disponíveis apenas 20 vagas, que serão preenchidas por ordem de inscrição e pagamento da taxa de R$ 2.000,00 (dois mil reais), que podem ser divididos em até três parcelas. O custo abrange a estada de sete dias no Hotel Chapadão da Canastra, três refeições diárias completas, emissão do certificado de conclusão, e traslado/entrada no Parque Nacional da Serra da Canastra. O valor arrecadado será destinado ao projeto Lobo da Canastra.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4411-6966 , pelo e-mail procarnivoros@procarnivoros.org.br ou no site do Instituto Pró-Carnívoros: www.procarnivoros.org.br
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Idade : 51
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