Cascavel Mohave verde VS Mussurana

Uma cascavel mohave verde de regiões ao sul do México em Puebla de tamanho máximo.

Uma mussurana de tamanho grande.

Bom, como essas duas serpentes ao que parece não se encontram na natureza, eu não tenho como comprovar se a Mussurana seria capaz de resistir à peçonha dessa Cascavel.

Nos exemplares propostos, creio que a Mussurana seria mais comprida, e em contrapartida a Cascavel seria mais grossa.

Na minha opinião a Mussurana em teoria ainda teria mais chances, ainda que a grossura do corpo dessa Cascavel e provável força proporcional dificultassem (mas não anulassem) a constrição da Mussurana.

A Mussurana é capaz de resistir de maneira bem ignorante a peçonha das Cascavéis que coabitam com ela, como pode ser demonstrado aqui:



Ainda assim como eu disse acima, para ter certeza se a Mussurana seria capaz de resistir à peçonha da Cascavel Mohave verde teríamos que ao menos comparar a composição dos venenos/peçonha de ambas as espécies de Cascavéis para ter base. Mas eu acredito que a Mussurana possa resistir.

Ela também tem um pouco de peçonha que pode ser utilizada aliada à constrição. Existe a chance dela não resistir a peçonha, mas se resistir (o que creio que seja possível) suas chances de vencer já ficam bem maiores. Creio que dados os riscos, apostaria em 6/4 Mussurana.

É um combate bem legal.Uma cobra tem experiência em predações como estas, constrição e um veneno, ainda que bem fraco em comparação!!!Do outro lado temos o pior veneno de todas as cascavéis da América do Norte e México, quem sabe se não for o mais poderoso de todas as cascavéis, pois além de ter as propriedades normais ao veneno de Cascavel, este possui propriedades fortíssimas de cultura neurotóxicas.
Um estudo de variabilidade do veneno e níveis de toxicidade foram feitos por Daniel J. Massey ,Juan J. Calvete ,Elda E. Sánchez ,Libia Sanz ,Kelvin Richards ,Ryan Curtis e Keith Boesen apontaram uma duplicidade de efeitos no veneno destas cascavéis:

Abstrato
Vinte e uma cascavéis Mojave, Crotalus scutulatus scutulatus ( C. s. scutulatus ), foram coletadas a partir do Arizona e Novo México. O proteoma de cada amostra foi analisada em fase reversa HPLC e SDS-PAGE. A toxicidade dos venenos foram analisados ​​utilizando a dose letal 50 (LD 50 ).

Um diagrama que mostra as relações entre os seis fenótipos (A-F) identificado com base em três famílias de proteínas: Mojave, metaloproteinases de toxina de veneno de serpente (SMVP) e miotoxina-A. Painel B, a ocorrência relativa de proteínas a partir de famílias diferentes de toxina no diferente C. s. scutulatus de fenótipos venenosos. As percentagens de famílias de toxina diferentes em cada um dos 21 venenos amostrados.

Uma coisa seria resistir a parte necrotóxica do veneno que esta até acostumada a combater, mais tendo seu sistema nervoso atacado e seus músculos travados acho que complicaria muito pra mussurana usar a constrição efetivamente.

Só me ajudem então a indetificar a espécie de Cascavel predada pela Mussurana no vídeo, pois se for uma Crotalus durissus, ela também tem propriedades neurotóxicas na peçonha, que podemos ler um pouco sobre isso neste artigo:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1678-91992011000100004&script=sci_arttext

A sub Crotalus Durissus Terrificus é a nossa cascavel, tipicamente brasileira. Sua enzima Giroxina, do gênero trombina, realmente possui propriedades neurotóxicas mais as presentes na Crotalus scutulatus conseguem ser mais efetivas ainda.

Crotalus durissus, é encontrada nas Américas Central e do Sul, de coloração pardo-escura, com losangos claros que se alternam com outros laterais.
Apesar de bem jovem a Cascavel deu muito trabalho, e era uma Crotalus durissus terrificus, com muita coisa pra mudar em sua aparência de adulta!!!
Já a foto abaixo é bem interessante pois a mussurana esta se alimentando de uma cascavel não ocorrente em seu habitat, uma Crotalus viridis