Urso Polar (Ursus maritimus)
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Urso Polar (Ursus maritimus)
História
"Os primeiros ursos descendiam de cães enormes que viveram do Oligoceno, há cerca de 26 milhões de anos.
As linhas do gênero Ursus que conduzem as espécies contemporâneas são várias. A um deles pertence o urso-etrusco, “Ursus estruscus”, grande urso fóssil do Plistoceno Inferior. (de 2 a 2,5 milhões de anos), antepassado do urso-das-cavernas europeu, dito “Ursus spelaeus”.
Esse urso, de grandes proporções desapareceu no final da última glaciação, há cerca de 12.000 anos, por razoes que ainda se desconhecem.
Simultaneamente, na Ásia, uma nova forma de urso começava a se diferenciar do resto da família: “Ursus prearctos”, que foi dando origem a outras espécies, cada vez mais semelhantes ao atual Urso Pardo. Este surgiu na China há cerca de 600.000 anos. Depois de ter colonizado todo o continente euro-asiático, acabou cruzando o estreito de Bering, há menos de 100.000 anos, a alcançou a América. Durante a travessia das regiões polares, alguns exemplares de “Ursus preactos” ficaram retidos nos gelos e tiveram de se adaptar a esse ambiente terrivelmente inóspito. Para conseguirem sobreviver, eles alimentaram-se sobretudo de focas, a seleção natural levou a uma adaptação melhor ao meio glacial, sendo a alteração da cor do pêlo uma das mais evidentes. Foi assim que nasceu o Urso-Polar (Ursus maritimus)."
"Os primeiros ursos descendiam de cães enormes que viveram do Oligoceno, há cerca de 26 milhões de anos.
As linhas do gênero Ursus que conduzem as espécies contemporâneas são várias. A um deles pertence o urso-etrusco, “Ursus estruscus”, grande urso fóssil do Plistoceno Inferior. (de 2 a 2,5 milhões de anos), antepassado do urso-das-cavernas europeu, dito “Ursus spelaeus”.
Esse urso, de grandes proporções desapareceu no final da última glaciação, há cerca de 12.000 anos, por razoes que ainda se desconhecem.
Simultaneamente, na Ásia, uma nova forma de urso começava a se diferenciar do resto da família: “Ursus prearctos”, que foi dando origem a outras espécies, cada vez mais semelhantes ao atual Urso Pardo. Este surgiu na China há cerca de 600.000 anos. Depois de ter colonizado todo o continente euro-asiático, acabou cruzando o estreito de Bering, há menos de 100.000 anos, a alcançou a América. Durante a travessia das regiões polares, alguns exemplares de “Ursus preactos” ficaram retidos nos gelos e tiveram de se adaptar a esse ambiente terrivelmente inóspito. Para conseguirem sobreviver, eles alimentaram-se sobretudo de focas, a seleção natural levou a uma adaptação melhor ao meio glacial, sendo a alteração da cor do pêlo uma das mais evidentes. Foi assim que nasceu o Urso-Polar (Ursus maritimus)."
Dieta / Força / Caça
No decurso de um ano, 90 % da alimentação do Urso-polar são compostas por focas.
Raramente capturadas na água, as focas são apanhadas sobre o gelo ou a saída do furo que utilizam para respirar. Nesse caso o Urso-polar espera pacientemente, durante horas se necessário, pela sua presa. Logo que o nariz de uma delas aflora à superfície da água, ele salta para a frente e dá-lhe uma violenta patada. Se a presa não morrer do golpe, ele então a liquida imediatamente com uma dentada na nuca.
Dotado de força notável, o urso-polar pode, com uma só pata, erguer animais de 100 kg de peso.
Porém, com toda a sua paciência e destreza, um urso-polar só consegue capturar uma presa em 18 % dos seus ataques.
No verão, com o recuo dos gelos, os ursos-polares aproximan-se das costas, onde as presas são mais raras. A sua alimentação habitual é então completada com bagas, raízes e várias algas e ervas. Capturam também peixes, ovos, além de lemingues e lebres-árticas. Mais raramente, pode dar-se o caso de caçarem animais terrícolas de grandes dimensões, como a rena e os bois-almiscarados, sobretudo quando são bem jovens. Finalmente, à falta de coisa melhor, o urso-polar se alimenta dos restos de comida do homem e não desdenha carcaças de animais abatidos.
Raramente capturadas na água, as focas são apanhadas sobre o gelo ou a saída do furo que utilizam para respirar. Nesse caso o Urso-polar espera pacientemente, durante horas se necessário, pela sua presa. Logo que o nariz de uma delas aflora à superfície da água, ele salta para a frente e dá-lhe uma violenta patada. Se a presa não morrer do golpe, ele então a liquida imediatamente com uma dentada na nuca.
Dotado de força notável, o urso-polar pode, com uma só pata, erguer animais de 100 kg de peso.
Porém, com toda a sua paciência e destreza, um urso-polar só consegue capturar uma presa em 18 % dos seus ataques.
No verão, com o recuo dos gelos, os ursos-polares aproximan-se das costas, onde as presas são mais raras. A sua alimentação habitual é então completada com bagas, raízes e várias algas e ervas. Capturam também peixes, ovos, além de lemingues e lebres-árticas. Mais raramente, pode dar-se o caso de caçarem animais terrícolas de grandes dimensões, como a rena e os bois-almiscarados, sobretudo quando são bem jovens. Finalmente, à falta de coisa melhor, o urso-polar se alimenta dos restos de comida do homem e não desdenha carcaças de animais abatidos.
Lutas
É raro Ursos-polares lutarem entre si. Por outro lado, gostam muito de brincar de brigar. É claro que sobretudo, são os jovens que se dedicam a esse tipo de divertimento, que alias lhe permite aprender a medir sua força e a desenvolver seus reflexos. Esses exercícios os preparam para a futura vida de predadores. Mesmo quando estão mais velhos, os ursos não perdem o gosto pela brincadeira, sejam eles jovens perto da emancipação ou adultos que vivem juntos por algum tempo.
É admirável a maneira como se defrontam de pé, e o modo como se abraçam, cada um deles decidido a dobrar o outro, num confronto totalmente amistoso. Os dois ursos parecem então executar uma espécie de dança: lentamente começam a girar juntos, com as bocas abertas, mas de cabeça baixa, como se temessem que um simples olhar pudesse ser interpretado pelo companheiro de jogos como algo mais belicoso. Tal bailado, algo pesado, vem acompanhado por dentadinhas no pescoço do adversário. Quando pretende derrubar o companheiro, o Urso ergue-se em toda a sua altura. Bem plantado sobre as formidáveis patas, dá uma valente patada no ombro do contendor, acabando por fazer que ambos percam o equilíbrio. Os ursos ajudam-se então mutuamente a se levantar e retornam a luta. Quando apenas um deles perde o equilíbrio e cai, deita-se e agita as grandes patas no ar, enquanto o outro se precipita sobre ele com a boca aberta. Brincam então no solo, antes de se erguerem e recomeçarem a luta desde o início.
O pesquisador Terry Domico, que assistiu a um desses combates simulados, notou que cada assalto leva cerca de um quarto de hora e que os ursos, cientes da sua força, procuram não ferir um ao outro.
Ele narra que: No final, os dois oponentes estão tão ofegantes, que é possível ouvi-los a uma centena de metros de distância. Exaustos, arquejantes e cheios de calor, separam-se e deitam-se sobre o solo gelado; ingerem grandes pedaços de neve, a fim de se refrescar, e descansam gostosamente por um bom espaço de tempo.
É admirável a maneira como se defrontam de pé, e o modo como se abraçam, cada um deles decidido a dobrar o outro, num confronto totalmente amistoso. Os dois ursos parecem então executar uma espécie de dança: lentamente começam a girar juntos, com as bocas abertas, mas de cabeça baixa, como se temessem que um simples olhar pudesse ser interpretado pelo companheiro de jogos como algo mais belicoso. Tal bailado, algo pesado, vem acompanhado por dentadinhas no pescoço do adversário. Quando pretende derrubar o companheiro, o Urso ergue-se em toda a sua altura. Bem plantado sobre as formidáveis patas, dá uma valente patada no ombro do contendor, acabando por fazer que ambos percam o equilíbrio. Os ursos ajudam-se então mutuamente a se levantar e retornam a luta. Quando apenas um deles perde o equilíbrio e cai, deita-se e agita as grandes patas no ar, enquanto o outro se precipita sobre ele com a boca aberta. Brincam então no solo, antes de se erguerem e recomeçarem a luta desde o início.
O pesquisador Terry Domico, que assistiu a um desses combates simulados, notou que cada assalto leva cerca de um quarto de hora e que os ursos, cientes da sua força, procuram não ferir um ao outro.
Ele narra que: No final, os dois oponentes estão tão ofegantes, que é possível ouvi-los a uma centena de metros de distância. Exaustos, arquejantes e cheios de calor, separam-se e deitam-se sobre o solo gelado; ingerem grandes pedaços de neve, a fim de se refrescar, e descansam gostosamente por um bom espaço de tempo.
Características
Apesar de sua corpulência e de sua força, parece mais delgado do que os Ursos-pardos, devido à sua cabeça pequena, de configuração longilínea, tal como o pescoço. As patas estão munidas de garras curtas, mas robustas e afiadas. As patas anteriores são mais largas, tendo 30 cm de diâmetro.
A densa pelagem restringe a dispersão térmica. Quando o Urso Polar entra na água, só a camada exterior dos pêlos mais compridos se molha.
São dois tipos de pêlos que constituem a sua pelagem e estão implantados na derme da pele negra do animal. No inverno essa dupla proteção torna-se mais densa. Uma camada de gordura subcutânea, de espessura variável entre os 5 e os 10 cm, ajuda a proteger o urso do rigor do frio.
Quando esse urso se desloca, a marcha é calma e lenta. Todavia, assim que o animal se sente ameaçado ou quando persegue algum rival, pode atingir velocidades (30-40 Km/h). Auxiliando-se com garras, consegue escalar os blocos de gelo mais íngremes.
Esse animal pode facilmente transpor a nado uma centena de quilômetros sem jamais parar.
Sua visão e audição são compatíveis com a do homem, mas o oufato é bastante superior: os ursos podem farejar uma foca a uma distância considerável, segundo alguns de até 30 km.
A densa pelagem restringe a dispersão térmica. Quando o Urso Polar entra na água, só a camada exterior dos pêlos mais compridos se molha.
São dois tipos de pêlos que constituem a sua pelagem e estão implantados na derme da pele negra do animal. No inverno essa dupla proteção torna-se mais densa. Uma camada de gordura subcutânea, de espessura variável entre os 5 e os 10 cm, ajuda a proteger o urso do rigor do frio.
Quando esse urso se desloca, a marcha é calma e lenta. Todavia, assim que o animal se sente ameaçado ou quando persegue algum rival, pode atingir velocidades (30-40 Km/h). Auxiliando-se com garras, consegue escalar os blocos de gelo mais íngremes.
Esse animal pode facilmente transpor a nado uma centena de quilômetros sem jamais parar.
Sua visão e audição são compatíveis com a do homem, mas o oufato é bastante superior: os ursos podem farejar uma foca a uma distância considerável, segundo alguns de até 30 km.
Dimensões
O seu perfil é mais alongado do que o de outros ursos, conferindo ao animal um aspecto hidrodinâmico. O comprimento do seu crânio varia de 37 a 41 cm.
Dimensões: Machos: 2-2,5 m; fêmeas: 1,8-2,1 m; altura da cernelha: 1-1,6 m
Peso: Machos: 410 kg; fêmeas: 320 kg (média)
Observações: Recorde: 3,65 m (Macho); peso: 1.000 Kg (Macho)
Dimensões: Machos: 2-2,5 m; fêmeas: 1,8-2,1 m; altura da cernelha: 1-1,6 m
Peso: Machos: 410 kg; fêmeas: 320 kg (média)
Observações: Recorde: 3,65 m (Macho); peso: 1.000 Kg (Macho)
Desvantagem da sua Massa e Pêlos
Os Ursos-Polares cansam-se muito durante as longas travessias através do inóspito ambiente ártico. O pesquisador Paul Watt é de opinião que, ao se deslocarem, esses ursos consomem o dobro de energia em comparação com outros mamíferos do mesmo porte, fato que provavelmente se deve à sua massa. Por isso, não é infreqüente que se vejam ursos dormindo ou descansando ao sol.
O Urso Polar se adaptou tão perfeitamente ao clima inóspito (muito frio), que ele pode correr o risco de superaquecer e morrer em determinadas situações onde ele desperdiça energia, como por exemplo numa suposta perseguição no verão de um Urso Polar esfomeado a um cervídeo.
O Urso Polar se adaptou tão perfeitamente ao clima inóspito (muito frio), que ele pode correr o risco de superaquecer e morrer em determinadas situações onde ele desperdiça energia, como por exemplo numa suposta perseguição no verão de um Urso Polar esfomeado a um cervídeo.
Distribuição
O urso-polar é um animal do hemisfério norte que habita o círculo polar ártico. Ele pode ser encontrado no Alasca, no Canadá, na Groenlândia, na Rússia e no arquipélago norueguês de Svalbard.
savinti69- Mensagens : 491
Data de inscrição : 15/09/2012
Idade : 41
Localização : grandola
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